domingo, 9 de outubro de 2011

Pós-Graduação Libras e Educação de Surdos



ESPECIALIZAÇÃO – LATO SENSU


LIBRAS E EDUCAÇÃO DE SURDOS
CARGA HORÁRIA – 600HORAS


Local: LIMEIRA-SP.

Início: 23.10.2011

Público Alvo: Pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, profissionais graduados em Letras ou em outra áreas, interessados em atuar na educação de surdos.
Horário: Aos sábados alternados das 08:00 às 17:00 horas
Informações e Inscrições:
(19) 3236-4585 ou cel.: (19) 9756-5565 – Campinas

Atualize Pós Graduação
atualizecampinas@yahoo.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Institui o Dia Nacional dos Surdos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Fica instituído o dia 26 de setembro de cada ano como o Dia Nacional dos Surdos.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de outubro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

João Luiz Silva Ferreira

Dilma Rousseff

Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.10.2008

FONTE: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92997/lei-11796-08

DIA NACIONAL DOS SURDOS - 26 de Setembro

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SEMINÁRIO REGIONAL DE ACESSIBILIDADE DO SURDO NOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS E MERCADO DE TRABALHO


DATA: 21 DE SETEMBRO DE 2011.

LOCAL: PLENÁRIO DA CAMARA MUNICIPAL DE LIMEIRA
RUA PEDRO ZACCARIA, 70
HORÁRIO: DAS 8:OO ÀS 18:00


PROGRAMAÇÃO
v 8:00 RECEPÇÃO E LISTA DE PRESENÇA
v 9:00 ABERTURA
§ APRESENTAÇÃO CULTURAL
§ COMPOSIÇÃO DE MESA
v 9:30 PALESTRA: ACESSIBILIDADE DO SURDO NO MERCADO DE TRABALHO
§ PALESTRANTE: FENEIS – SP (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos)
v 10:30 PALESTRA: ACESSIBILIDADE NA CAPACITAÇÃO DE JOVENS PARA O MERCADO DE TRABALHO
§ PALESTRANTE: LILIAN CARVALHO DOS SANTOS PALERMO – SENAC/LIMEIRA
v 11:00 MESA REDONDA: EXPERIÊNCIAS NA CONTRATAÇÃO DO SURDO NAS EMPRESAS
§ PARTICIPANTES: PRISCILA DA COSTA GONÇALVES (COVABRA), REPRESENTANTE DA TRW, REPRESENTANTE DA FGF FUNDIDOS
§ MEDIADORA: MARIA JOSÉ BONIN
v 12:00 ÀS 13:00 ALMOÇO
v 13:00 LISTA DE PRESENÇA E ENTREGA DO CERTIFICADO
v 13:30 PALESTRA: O INTÉRPRETE NOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS
§ PALESTRANTE: ASSOCIAÇÃO DE INTÉRPRETES DO ESTADO DE SÃO PAULO
v 14:30 MESA REDONDA: EXPERIÊNCIAS NA CONTRATAÇÃO DE INTÉRPRETES PARA OS ESPAÇOS EDUCACIONAIS
§ PARTICIPANTES: LOURDES AP. BOTEON PIO (SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CORDEIRÓPOLIS), IARA MORALES LISBOA (DIRETORIA DE ENSINO DE PIRACICABA) E EDNA MARIA GOUVEA
( DIRETORIA DE ENSINO DE LIMEIRA)
§ MEDIADORA: REGINA CÉLIA PEREIRA
v 15:30 PALESTRA: A IMPORTÂNCIA DO INSTRUTOR SURDO NOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS
§ PALESTRANTE: ALEXSANDRO SILVA DA FONSECA
NA ENTRADA TEREMOS EXPOSIÇÃO DE QUADROS DE RAFAEL NICOLA
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE (19) 3442-7930
INSCRIÇÕES ATRAVÉS DO E-MAIL: seminarioregional2011@hotmail.com

Novo Endereço do Curso

Novo Endereço do Curso
Largo da Boa Morte, 154 – Centro
Limeira – SP
CEP 13480-188
no

quinta-feira, 26 de maio de 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cadela surda aprende linguagem de sinais com os tutores na Irlanda

Marie Williams com sua cadela Alice.

Um casal de surdos da Irlanda arranjou o animal ideal para completar a família: a cadela Alice, que também é surda. Marie Williams, 41, e seu companheiro, Mark Morgan, 43, estão ensinando ao filhote lições como sentar, rolar e atender a chamados. Tudo por linguagem de sinais.

“Com um pouco de esforço, é fácil lidar com um cachorro surdo. Ela já aprendeu os sinais de vários comandos básicos”, disse Marie, que ficou extremamente irritada ao saber que o cachorro já havia sido abandonado por causa da surdez.

A cadela preta e branca, da raça springer spaniel, tem apenas 3 meses e foi parar num abrigo de animais depois que seu antigo criador percebeu que ela não podia ouvir.

De acordo com jornal The Sun, os funcionários do abrigo temiam não conseguir um novo tutor para Alice, mas o casal disse ter encontrado o cão perfeito.

“Ela era tão bonita e o fato de ser surda fez com que nos apaixonássemos por ela ainda mais”, completou a senhora Williams.

Alice passará os dias na companhia dos três filhos do casal: Liam, de 16 anos, Lewis, 13, e Owen, 5.

Fonte: Globo Rural

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Movimento Surdo em Favor da Educação e da Cultura Surda














E-mail: msfedu.cultsurda@gmail.com

Site: http://sinalizandodf.wordpress.com/

Fonte: http://germanodutrajr.blogspot.com/2011/04/movimento-surdo-em-favor-da-educacao-e_24.html

Dia 19 de maio: a partir de 10h na frente do MEC
Dia 20 de maio: a partir de 8h - Museu Nacional até o Planato

Vamos à Luta!

terça-feira, 19 de abril de 2011

SPEECHLESS Trailer - "O CASO LIBRAS"




Nos dias 24 e 25 de julho a Rimel Produções estará filmando o curta-metragem “O Caso Libras”. O filme trata da história de um casal de surdo-mudos que discute dentro de um ônibus pela linguagem dos sinais. Apesar de estarem rodeados de pessoas, ninguém sabe ao certo por que o casal discute tanto. "O Caso Libras" trata de forma bem-humorada sobre o poder da linguagem de libras contando com um final inesperado que surpreende a todos.
Escrito por Melise Maia e Clara Deak, o curta conta com direção de Melise Maia e Produção de Anderson Muller, Letícia Tórgo e Lara Velho. No elenco já estão confirmados Ernesto Piccollo e André Ramiro (Tropa de Elite), entre outros.
Em breve traremos novas informações sobre "O Caso Libras".

iLIBRAS - A Comunicação aqui é possível



A iLIBRAS BRASIL Contact Center é uma empresa prestadora de serviços de intermediação da comunicação entre a comunidade surda e a ouvinte. Com o intuito de quebrar as barreiras da comunicação entre as duas comunidades, as pesquisas tecnológicas foram intensas, por meio de visitas a empresas americanas e européias. Portanto, os softwares e hardwares utilizados por nossos profissionais são o que há de mais atual no mercado.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estudantes surdos se formam no curso de licenciatura em libras - Atualizado em 12/04/2011 09h40

Formatura em linguagem de sinais ocorreu nesta segunda-feira na USP. Graduação a distância é da Universidade Federal de Santa Catarina.

Quarenta e três alunos surdos se formaram no curso de licenciatura em letras/libras (linguagem brasileira de sinais) à distância na noite desta segunda-feira (11) no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). A cerimônia em São Paulo reuniu apenas os estudantes que utilizaram a USP como polo presencial. A graduação é da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e atendeu estudantes de outros oito polos espalhados pelo Brasil.


Formanda recebe o canudo do professor, enquanto intérprete faz a tradução (Foto: Vanessa Fajardo/G1)

O curso foi iniciado em outubro de 2006 e concluído em dezembro do ano passado. A cada 15 dias, no mínimo, sempre ao sábados, os estudantes participavam de aulas presenciais com videoconferências. O conteúdo foi baseado em disciplinas de pedagogia, linguística e tradução e interpretação.

A cerimônia de formatura foi acompanhada por intérpretes que a traduziam na linguagem de sinais e tinham sua imagem projetada em um telão. A cada formando que recebia o canudo, a turma chacoalhava as duas mãos para o alto, sinal que representa uma salva de palmas.

Com o diploma, os estudantes estão habilitados a atuar como professores de línguas de sinais, porém a maioria já está na área. É o caso de Neivaldo Augusto Zovico, que tem licenciatura em matemática, pós-graduação em educação de surdos e dá aula de matemática em libras em duas escolas para surdos em São Paulo. "Antigamente os surdos não tinham profissão, por isso cursos como estes quebram paradigmas. Muitas pessoas acham que nós nos comunicamos por meio de gestos. Mas não é isso, através das libras, temos nossas gírias, poesias e até piadas. Há um status de linguagem", diz Zovico, por meio de libras, traduzidas à reportagem por uma intérprete.


Sylvia Lia foi uma das formandas do polo de São Paulo (Foto: Vanessa Fajardo/G1)

Sylvia Lia Grespan Neves, de 42 anos, também era uma das formandas. Ela já cursou biblioteconomia, pedagogia e fez mestrado em educação, mas afirma que a ocasião era especial porque era a primeira vez que se formava com colegas surdos. "Dou aulas de libras, fiz pedagogia, mas aqui o curso foi mais específico com estudos de gramática, que é o foco do meu trabalho", afirmou Sylvia, também em libras.

Sylvia nasceu surda e ensina a linguagem de sinais em universidades para estudantes ouvintes.

Para Eduardo Pereira Rocha, de 28 anos, a graduação foi só o primeiro passo da vida acadêmica. Ele trabalha como instrutor de libras, e pretende fazer pós-graduação na área de educação. "O primeiro desafio foi aprender a lidar com o ensino a distância. Mas valeu muito a pena porque além de conhecimento houve a troca de experiência entre os alunos", diz Rocha, por meio dos sinais.


Cerimônia foi totalmente traduzida em libras por intérpretes (Foto: Vanessa Fajardo/G1)

Nas atividades em casa durante o curso, os alunos assistiam a vídeos em libras, tinham espaço para postar outros vídeos, além de propor fóruns de discussão.

A coordenadora geral do curso a distância, Marianne Stumpf, de 37 anos, que também é surda, disse que os conhecimentos adquiridos pelos formandos devem ser multiplicados para que haja uma mudança sobre a visão do profissional surdo.

Para Tarcísio de Arantes Leite, de 34 anos, que foi o tutor do polo de São Paulo e dá aulas no curso presencial em Santa Catarina, os docentes desta área precisam reaprender antes de ensinar. "Quem trabalha com surdez precisa repensar o estudo, que geralmente é feito com base nas línguas orais. Também é necessário conhecer a realidade do aluno e adaptar o ensino." Leite lembra que geralmente o surdo tem dificuldade com a língua portuguesa e nem sempre lê ou escreve bem.

A Universidade Federal de Santa Catarina oferece também o curso presencial de licenciatura em libras, além do bacharelado em libras que habilita o profissional a atuar como intérprete e tradutor.

Fonte: Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo - 12/04/2011 07h00 - Atualizado em 12/04/2011 09h40
http://www.feneissp.org.br/index.php?ps=noticias&ano=2011&rqv=1204

22 a 24 de abril de 2011 - III Seminário da Lei 10.436 de 24 de Abril de 2002


http://www.feneis.org.br/page/imagens/eventos/eventos_2011/asma_seminario_2011b.jpg

Fonte: http://www.feneis.org.br/page/eventos_detalhe.asp?cod=776



terça-feira, 12 de abril de 2011

Documentário - Implante Coclear

Caros, Tudo bem a todos!!!




Nós fazemos atividade no vídeo sobre o Plano de Aula tema "Crianças com IC bilingue" no curso Letras-Libras na Unicamp-UFSC

O que vcs acham? vamos debate!!!!

quinta-feira, 31 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Inscrições abertas para o 1º Encontro de Famílias Bilíngues e Amigos de Surdos de Mato Grosso do Sul


1º Encontro de Famílias Bilíngues e Amigos de Surdos de Mato Grosso do Sul

Ficha de Inscrição

Nome: ________________________________________________________________
Telefone fixo: _________________________ Celular: ___________________________
E-mail: ________________________________________________________________
Cidade / Estado:_________________________________________________________
Inscrição R$ 10,00 ( )sim – depósito / transferência: ______________________________
Clube Ipê R$ 14,00 ( )sim ( )não quer participar do lazer
Camiseta R$ 25,00 ( )P ( )M ( )G ( )GG ( )PRETA ( )BRANCA ( )não quer a camiseta


Inscrições abertas para o 1º Encontro de Famílias Bilíngues e Amigos de Surdos de Mato Grosso do Sul.
15, 16 e 17 de abril de 2011 (manhã e tarde)

Local:

Local: 1ª Igreja Batista
End: Rua 13 de maio, nº 2.647 – Centro
Campo Grande / MS

Haverá campeonato de futebol com grupo de Surdos.

Obs.: As inscrições para os dias 15 e 16/04 para participar das palestras são R$ 10,00 e poderão ser feitas no CEADA, ou, responda as perguntas acima e encaminhe-as para o e-mail familiasbilinguesdesurdos@yahoo.com.br e pague por meio de depósito bancário para:
APM/CEADA
BANCO DO BRASIL
CONTA CORRENTE: 13154-7
AGÊNCIA: 2916-5
A sua participação será confirmada após comprovação do pagamento da sua inscrição. Encaminhe o comprovante do depósito para o e-mailfamiliasbilinguesdesurdos@yahoo.com.br

Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação – CEADA
Rua: Antonio da Silva Vendas, 159 – Jd Bela Vista. Tel.: 3349 2439, 3314 1289 e 3314 1290.

Maiores informações, acesse e acompanhe o Blog do evento:http://librasefamiliasbilinguesdoms.blogspot.com

terça-feira, 15 de março de 2011

Surdos oralizados

Surdos oralizados

Por Lak Lobato

De vez em quando, alguém me pergunta o que é um surdo oralizado.

Afinal, todo mundo já ouviu falar de surdos que se comunicam por sinais (e até acham que isso é comum de todo deficiente auditivo) e de gente que ouve usando aqueles aparelhos pendurados na orelha.

Por conta dessa falta de divulgação sobre o nosso grupo, dos surdos oralizados, decidi que precisava fazer um blog contando a minha experiência, o "Desculpe, não ouvi!". Minha preocupação principal era esclarecer sobre a diversidade que existe entre as pessoas que têm essa deficiência.

Atualmente, com a divulgação da Libras, muita gente fica deslumbrada com a Língua de Sinais e acha que este idioma é comum a todo deficiente auditivo. A Libras é um idioma belíssimo e reconhecido oficialmente como segundo idioma oficial do Brasil, mas ela não contempla as necessidades de todo deficiente auditivo.

Essa idéia de que deficiente auditivo é sempre sinônimo de Libras ocorre muito porque, quando se aborda o tema da deficiência auditiva, rapidamente se vem à mente o estereótipo (e o termo errado) do surdo-mudo. Alguém que não fala, porque não ouve. E se não ouve, não poderia falar e, por isso a solução para se comunicar é a Libras.

Existem vários tipos pessoas que convivem com a limitação auditiva. Há quem consiga driblar a deficiência com aparelhos auditivos comuns. A pessoa vai lá, coloca um aparelhinho na orelha, passa a ouvir com essa ajuda e resolve tudo. Essas pessoas são chamadas de deficientes auditivos e, normalmente, possuem perda em grau leve ou moderado.

Mas existe também quem tenha deficiência auditiva severa e/ou profunda e não faça uso da Língua de Sinais. Pessoas com deficiência auditiva que, apesar de não ouvirem nem mesmo com aparelhos, falam normalmente (ainda que com sotaque típico) e se comunicam valendo-se da leitura labial. São pessoas que perderam a audição depois da aquisição da fala através da audição (também chamados de surdos pós-linguais) ou cujos pais acreditaram na oralização através da fonoterapia. O que os diferencia dos deficientes auditivos de graus mais leves é justamente o fato de serem incapazes de discriminar a fala auditivamente, mesmo utilizando próteses auditivas. O termo usado para referir-se a essas pessoas, é surdo oralizado.

Os surdos oralizados, em geral, não costumam ter muito interesse pela língua de sinais, porque a língua que se tornou natural é o idioma comum, no caso do Brasil, o português. Quando um surdo fala português oral e Libras, é chamado de bilíngüe ou bimodal.

Como os Surdos Oralizados são comumente confundidos com deficientes auditivos, já que conversam normalmente, muitas vezes, têm direitos e necessidades negados. Embora um surdo oralizado não negue as necessidades dos surdos que não são oralizados e respeite a Libras, ele também precisa de algumas adaptações para si.

Não adianta deduzir que todo deficiente auditivo sabe a língua de sinais e achar que basta por si só. Um surdo oralizado dificilmente vai entender uma janela com interprete de Libras na televisão, uma vez que não domina esse idioma. Um surdo oralizado precisa de legenda, porque geralmente tem facilidade de leitura e tem o português como base lingüística. Um surdo oralizado não quer um interprete de Libras numa palestra (a alternativa seria um interpreteoralista, que traduza o que é falado, mas oralmente), mas quer sentar numa posição que lhe dê boa visibilidade do palestrante. Um surdo oralizado quer apenas um pouco de paciência e boa vontade do interlocutor, para falar com calma e de forma natural, sempre virado pra ele.

Muita gente acha que é obrigação de um deficiente auditivo aprender a língua de sinais, numa tentativa de homogeneizar a deficiência. Só que isso é um desrespeito à individualidade e à diversidade. Se o primeiro idioma que eu aprendi foi o português, é meu direito como cidadã brasileira tê-lo como primeiro (e até único) idioma. Não é porque uma parcela de deficientes auditivos usa a língua de sinais – que pra eles é útil e absolutamente necessária – que toda pessoa com déficit auditivo tem obrigação de utilizar esse idioma no dia a dia. Seria a mesma coisa que forçar todo deficiente físico, à revelia das suas condições, a usar cadeira de rodas e ponto. Rejeitar-se-ia o uso do andador, da muleta, das próteses e órtoses. Reduzindo todo e qualquer deficiente físico a cadeirante, sob alegação de que assim, é mais fácil fazer adaptações.

A leitura labial é uma forma de comunicação aceitável sim! Muita gente consegue se virar bem com ela. A leitura pode até não ser uma copia fiel da audição, mas é uma forma de comunicação tão válida quanto a audição ou a língua de sinais.
E todo surdo que quiser falar oralmente, tem o direito de se expressar dessa forma, mesmo que a voz dele tenha um sotaque característico de quem usa, no lugar do feedback auditivo, a vibração e ressonância óssea como controle de voz.

Atualmente, existe também a opção de um surdo oralizado ou não, que não consegue ouvir com aparelhos convencionais, recorrer ao implante coclear – um aparelho especial, inserido parcialmente por cirurgia, que permite recuperar boa parte da audição perdida ou ausente, reproduzindo artificialmente a estimulação do som natural, diretamente na cóclea – e passam a se comunicar ainda mais por via sonora. Nesses casos, os usuários do IC são chamados de “implantados”.

O implante coclear possui duas partes, uma interna e outra externa, que só funcionam em conjunto. Ele nos devolve parte da audição e permite a percepção maravilhosa do universo sonoro. Nem sempre o aparelho convencional tem potência suficiente para permitir que um deficiente auditivo ouça, por exemplo, o som da campainha, do interfone ou o miado do seu gatinho de estimação.

Mas, é importante lembrar que o Implante Coclear não cura a deficiência auditiva. Um surdo não deixa de ser surdo porque usa o IC, uma vez que ele só ouve quando usa também a parte externa do aparelho. Portanto, mesmo um surdo implantado continua sendo parte da diversidade dessa deficiência.

Nem todo mundo consegue chegar a compreender plenamente a fala através do implante. Varia muito conforme a idade em que foi feito o IC e o tempo em que se permaneceu ensurdecido. Mas, certamente, permite que se quebre o silêncio em casos de surdez severa e profunda. E ouvir não se limita a usar a audição para se comunicar. O universo sonoro é muitíssimo rico e vasto, fazendo com que “ouvir”, mesmo que de forma artificial, seja uma experiência maravilhosa.

É sobre essas experiências de surda oralizada e, atualmente, implantada, que relato em meu blog.

Numa época que se fala tanto em diversidade, em inclusão e em respeito à individualidade, as pessoas precisam conhecer todos os tipos de integrantes do vasto universo da deficiência auditiva, além de respeitar as necessidades intrínsecas e características de cada grupo, sem se sobrepor ou negligenciar as necessidades dos demais. Há espaço suficiente para todos!


Lakshmi Lobato
Twitter: @LakL

Português para Surdo.

Português para Surdo.

Confirme sua presença na aula, se ainda não preencheu a ficha de pré-inscrição

Por favor, preencher e enviar.

Início: dia 19 de março de 2011

Público Alvo: SURDOS

Objetivo: Trabalhar aspectos da língua portuguesa escrita de maior dificuldade para os alunos da turma Duração

A) A carga do curso é de 48h (quarenta e oito horas);

C) Duração uma hora de aula de 3 hs cada;

D) Dia: Sábado das 14h00 às 17h00.

E) Datas da Aulas


19 e 26/Março
02, 09, 16, e 30/Abril
07, 14, 21, e 28/Maio
04, 11 e 18/Junho
02, 09 e 16/Junho


1 - Documentação

Copia Simples: RG, CPF, Comprovante de Residência, Audiometria e 1 foto 3x4 recente.

2 - Valor do Curso

A) Inscrição R$ 30,00 (trinta reais);

B) Mensalidade 5 X R$ 100,00 (cem reais).

C) A Feneis reserva o direito de reajustar os valores ora apresentados quando necessários.

3 - Inscrição
Para confirmar sua PRÉ-INSCRIÇÃO encaminhe sua ficha para o e-mail: cursofeneis.sp@feneis.org.br. Após o envio de sua ficha compareça à sede da FENEIS.

No ato da matrícula o candidato deve fazer um pequeno texto de auto-apresentação, nesse texto o aluno deve-se apresentar e contar um pouco da sua história pessoal; onde nasceu, onde estuda, onde trabalha e outros.

Professor: André Xavier (ex-Tutor do Letras-LIBRAS/UFSC Pólo na USP,Doutorando em Lingüística na UNICAMP).


Cordialmente,


Carmem Teixeira


Secretária do CELES.

Centro de Estudo em Libras e Educação do Surdo.
Setor de Cursos/ Feneis-SP

Atendimento Comercial segunda à sexta-feira

das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00

PABX:(11) 2574-9151 -Ramal 27 • FAX: (11) 5549-3798 -24h

Celular: 9276-2202

www.feneissp.org.br

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CURSO DE INGLÊS PARA SURDOS



Nível: Básico I

Dia: sábados

Horários: das 9h às 12h OU das 14 às 17h

Início: dia 5 de março de 2011

Término: dia 25 de junho de 2011

Carga horária: 51 horas

Mensalidade: 4 x R$ 100,00

Matricula: R$ 30,00

Objetivo do curso: desenvolver leitura e escrita do inglês em nível básico

Professor: André Xavier (ex-tutor do letras-libras – UFSC/Polo USP, doutorando em linguística na Unicamp)

Rua das Azaléas, 138 - Mirandópolis (próxima estação do metrô Praça de Árvore) CEP: 04049-010 - São Paulo/SP

Tel: (11)2574-9151 - Fax: (11)5549-3798

Fonte: http://www.feneissp.org.br/index.php?sis=1&ano=2011&ps=cursos&rqv=ingles

Curso de Inglês em Libras no Rio de Janeiro - 2011

Projeto Mãos Que Dizem Tudo. Você gesticula aprende e nunca mais esquece.
Aulas em libras, aprenda a ler e escrever em inglês. Não perca essa oportunidade!

Mais informações:

FENEIS: (21 ) 3495-4880/8020-3426
CCAA: (21 ) 2665-3803/8486-6473



Fonte: Celes Nacional em 23 de fevereiro de 2011 e http://www.feneis.com.br/page/